120 days shrinking (português) 120 dias encolhendo by Russellp
Summary:

The Brazilian Rafael Ferreira, having been hired by an American research laboratory, move to a house into a luxury condominium in New Jersey. Rafael, after a accident begins to shrink slowly, taking 120 days to reach their minimum size.
(Friends, excuse write in Portuguese, but my English is not good enough to maintain the quality. If someone wants to help me, I can send the story in English and that person revises and sends me back to I publish. Send me an e -mail if you want help - nato.silent@bol.com.br)

O brasileiro Rafael Ferreira, após ter sido contratado por um laboratório de pesquisa americano, muda uma casa em um condominio de luxo em New Jersey. Após um acidente Rafael começa a encolher lentamente, levando 120 dias para atingir seu tamanho mínimo.

(Amigos, desculpa escrever em português, mas meu inglês não é bom o suficiente para manter a qualidade. Se alguém quiser me ajudar, posso enviar a história em inglês e essa pessoa revisa e me envia de volta para eu publicar. Me mande um e-mail se quiser ajudar)

 


Categories: Breasts, Butt, Couples, Feet, Gentle, Humiliation, Insertion, Mouth Play, Slow Size Change Characters: None
Growth: None
Shrink: Doll (12 in. to 6 in.), Dwarf (3 ft. to 5 ft.), Lilliputian (6 in. to 3 in.), Minikin (3 in. to 1 in.), Munchkin (2.9 ft. to 1 ft.)
Size Roles: F/m, FF/m
Warnings: Following story may contain inappropriate material for certain audiences, This story is for entertainment purposes only.
Challenges: None
Series: None
Chapters: 7 Completed: No Word count: 12459 Read: 36591 Published: October 25 2015 Updated: December 01 2015
Story Notes:

(Friends, excuse write in Portuguese, but my English is not good enough to maintain the quality. If someone wants to help me, I can send the story in English and that person revises and sends me back to I publish. Send me an e -mail if you want help - nato.silent@bol.com.br)

(Amigos, desculpa escrever em português, mas meu inglês não é bom o suficiente para manter a qualidade. Se alguém quiser me ajudar, posso enviar a história em inglês e essa pessoa revisa e me envia de volta para eu publicar. Me mande um e-mail se quiser ajudar)

1. Dia 76 by Russellp

2. Dia 76 - Parte 2 by Russellp

3. Dia 05 - A Reunião by Russellp

4. Dia 6 - Rafael by Russellp

5. Dia 6 - Robert by Russellp

6. Dia 17 - Rafael by Russellp

7. Dia 17 - Steve by Russellp

Dia 76 by Russellp
Author's Notes:

Todo capítulo começa dizendo em qual dos 120 dias de encolhimento o personagem principal está.

Isso é importante pois os capitulos vão se alternar entre o início e o meio da história.

Espero que gostem dessa nossa viagem juntos. Pois não será uma história curta. (desde que tenham views e reviews o suficiente) ;)

 

Dia - 76

 

Botas, sempre botas. Demi começou a usá-las quando tinha 11 anos e nunca mais parou. 2 tenis, 1 scarpin e todo os resto dos seus calçados eram botas. E a razão morava na casa ao lado. Ela se lembrava claramente quando o senhor Ferreira, ou Rafael, como ele insistia que todos o chamassem, se mudou para o condomínio de casas do qual sua mãe era proprietária.

 

Demi ficou olhando quando a porta da casa do seu vizinho abriu. Sentiu pontada de decepção e raiva quando uma mulher ruiva, vestida como uma executiva saiu dizendo algo que ela não pode entender da distância que estava. Fazia quase 3 meses que ela não via seu vizinho brasileiro.

 

Apesar de ter tido vários namorados, mesmo sem ter completado 17 anos, Demi continuava interessada em Rafael. O fato de ele continuar a tratando como se ela ainda fosse uma criança de 11 anos, fez com que a paixão de criança se transformasse em um misto de obsessão e raiva.

 

Entrou em casa batendo a porta da frente, com seus pais viajando, a única outra pessoas na casa era sua irmã mais nova. Claire era tímida, uma autentica nerd, isso somado ao fato de se 2 anos mais nova que Demi, fazia com com que ela nunca enfrentasse a irmã. Por isso Claire também não reclamou quando Demi bateu com força a porta do quarto que ficava em frente ao seu.

 

Demi passou pele janela e parou, deu um passo atrás para ajustar o angulo e conseguir ver a janela do quarto de Rafael. Fazia muito tempo que as cortinas estavam constantemente fechadas, mas não hoje. Demi piscou e inclinou a cabeça ligeiramente para frente ao perceber um movimento na escrivaninha que ficava perto da janela do quarto de seu vizinho. Demi correu até o quarto da irmã e voltou arrumando desajeitadamente na janela a luneta que pegará emprestada. Olhou melhor, andou até o meio do quarto com o salto de suas botas estalando no piso de madeira clara, colou a mão na boca, voltou e olhou de novo por uns 5 minutos, então saiu correndo para o quarto de sua mãe.

 

Rafael andou em volta do enorme iphone 6 que estava em um suporte improvisado. Para ele o dispositivo parecia uma enorme TV, apenas 1 centímetro menor que ele próprio. Não faziam 3 meses desde que o mesmo aparelho cabia em seu bolso.

“Pelo menos tenho uma tela grande para assistir ao jogo do Flamengo pela internet” - pensou Rafael ao clicar no aplicativo do canto inferior do celular, completamente desconhecedor de que estava sendo observado.

Se jogou em um puf, que era adequado para seu tamanho, pois tinha sido projetado para ser apoio de celular. Foi quando uma ligação vinda do Whatsapp preencheu a tela de seu iPhone com o nome “Demi”.

 

- Rafael?

 

- Oi Demi, tudo bem?

 

- Sua voz está tão baixinha. - disse Demi entre risadinhas.

 

- É que estou usando o viva voz - respondeu Rafael enquanto tentava projetar sua voz mais forte ao mesmo tempo que se perguntava se tinha sido boa ideia atender ao telefone.

 

- Entendi. Você anda sumido. Alguma novidade com você?

 

- Não, tudo na mesma - mentiu Rafael falando o mais casual possível.

 

- Não acredito, três meses sem te ver, alguma coisa aconteceu. Nem que tenha sido alguma coisa bem pequenininha.

 

Rafael sentou um desconforto. Nunca falava muito com a vizinha. Tratava bem, sempre cumprimentava, mas não esticava muito as conversas nos últimos anos. Tinha notado que desde os 14 anos ela tinha começado a flertar com ele. Isso não chegava a incomodá-lo, ele achava graça, coisa de criança, mas reduziu as conversas com ela para não incentivar. No entanto ter pronunciado a palavra “ bem” de maneira tão longa, acompanhado da palavra “pequenininha” o deixou sem jeito. - Demi, está na hora do meu jogo. Vou precisar desligar, a gente se fala depois, tá?

 

- Ah, não desliga não - disse Demi com uma voz suplicante e sedosa - eu sei que seu tima só entra em campo em 20 minutos.

 

- Como você sabe?

 

- Aprendi a gostar de futebol com 11 anos, com você. Eu sei muito mais coisas do que você imagina. Por exemplo eu sei que minha mãe como sindica recebeu de você uma cópia da chave da sua caso para um caso de emergência. Outra coisa que eu sei é de ela guarda essa chave, homenzinho.

 

Com os olhos arregalados Rafael olhou pela janela e viu sua gigantesca vizinha acenar4 para ele com a palma levantada, mexendo apenas os longos dedos para isso. A outra mão balançava provocativamente um chaveiro. E então, em meio risadinhas, ela virou e sumiu da janela claramente correndo.

 

- Merda, merda, merda… - Rafael repetia enquanto corria para escada improvisada que permitia que ele subisse e descesse da escrivaninha.

 

 

 

End Notes:

Por favor, comentem, farei o máximo para responder todos os reviews.

Dia 76 - Parte 2 by Russellp
Author's Notes:

Como a história está em português, peço que quem ler me deixe um review para eu saber que tem gente conseguindo ler.

Dia 76 - Parte 2

 

Menos de três minutos após desligar o Wharsapp, Demi abriu a porta do quarto de Rafael lentamente. Notou que havia uma borracha vedando a parte de baixo da porta, provavelmente para evitar que algum inseto entrasse, ou que um homenzinho saísse. Ficou ainda mais animada, pois isso era sinal de que Rafael estava ali em algum lugar. Fechou a porta e olhou a escrivaninha.

 

- Oi Rafinha, vim fazer uma visita, não seja tímido. - disse sussurrando de maneira simpática.

 

De onde estava Rafael podia ver a bota de couro preto e ponta fina. Os passos ecoando contra o piso de madeira. Quando a bota indicou que Demi estava olhando para outro lado, ele arriscou uma olhada rápida na adolescente gigantesca. As pernas bem desenhadas preenchiam a bota que ia até um palmo abaixo do joelho. Dali surgia uma calça jeans bem colada ao corpo. A barriga estava de fora, mostrando a pele dourada de sol, uma jaqueta de couto curta terminava antes do umbigo. o cabelo era de um loiro escuro, quase castanho, longo, parecia um pouco bagunçado pela correria, mas isso ficava muito bem nela. Não querendo arriscar muito e sabendo que seu esconderijo era ruim, Rafael resolveu procurar se esconder melhor.

 

Demi se aproximou da enorme casa de bonecas em cima da mesa. Era tudo muito irreal, mas ela sabia o que tinha visto, e quanto mais ela pensava na situação, mais ela gostava.

 

- Ai que coisa mais fofa essa casinha. É aqui que você mora? - disse com um tom de voz que as pessoas reservam para falar com bebês ou filhotinhos de animais. - Eu vou desmaiar de tanta fofura. Você está aí dentro Rafinha?

 

Olhando pelas janelinhas Demi pode ver os detalhes de cada quarto com pequeno moveis. Ficou  encantada com cada comudo, mas não viu nenhum sinal de homenzinho. descobriu um fecho que abria toda a parte da frente da casa, após mexer nos moveis teve certeza que ele não estava ali. Reparou na escadinha de cordas no canto da escrivaninha.

 

- Droga - Demi bateu a bota no chão com força - ela não estava realmente irritada, mas imaginando que ele estaria no chão, achou que isso teria um grande efeito para ele.

 

- Vem com a Demi, vem Rafinha. Não tenha medo - a voz era suave e um pouco debochada. Demi caminhou lentamente até o meio do quarto para olhar onde ele poderia estar. uma cama grande. uma cadeira, duas mesinhas de cabiceira e um armario embutido. Vendo o armário fechado, imaginou que não havia muitos bons lugares para se esconder.

 

- Adorei sua casinha, meu vizinho pequenininho e lindo. Você está em baixo de algum móvel? Consegue ver minha bota daí? - encostou o o calcanhar da sobre o tornozelo da outra perna fazendo uma pose - deve ser uma visão e tanto né? Sabia que minha paixão por botas começou por sua causa? é sério. Quando eu tinha 11 anos, lembro que você estava conversando com minha mãe e eu quando sua namorada chegou. Ela perguntou se você tinha gostado das botas que ela tinha comprado e você disse “acho irresistível uma mulher usando botas”. - risos - pensando agora, foi um comentario de brincadeira, nada demais, mas para mim, que na época te achava o máximo, aquilo ficou. Mesmo depois que desisti da minha paixão de criança e comecei a sair com garotos da minha idade, o gosto por botas ficou. Me sinto linda quando uso, você acha que estou linda homenzinho?

 

Demi foi até as cortinas e olhou atrás, olhou em baixo da cadeira. - Adoro brincar de esconde esconde, mas não é educado da sua parte me deixar falando sozinha. Você sabe que vou te achar. Vamos combinar assim. Eu sei que você deve estar tão assustado quanto eu estou curiosa. Eu não vou te machucar, tá? Na verdade quero entender e se precisar, quero cuidar de você. Vamos fazer assim, eu prometo que se você sair de onde está escondido no próximo minuto, eu vou te pegar com cuidado, apenas conversar com você por 10 minutos, e depois te coloco na sua casinha e vou para minha casa e não volto por pelo menos 3 dias, que tal? Não sei porque você está tão preocupado, você sempre foi tão positivo, divertido e confiante. Não é a toa que eu tive minha paixãozinha por você. Minha irmã acho que ainda tem - risos - Você vai ser o homenzinho valente da Demi? Estou contando o tempo, se você não vier, quando te achar, você vai ficar de castigo - Demi abriu um sorriso com a ideia de que realmente podia colocar um homem adulto de castigo.

 

Do seu esconderijo em baixo da cama, Rafael ponderou sobre suas opções. Ele quase tinha morrido de susto quando ela bateu a bota no chão com força. O jeito dela se dirigir a ele, como se ele fosse um bichinho indefeso, também não estava deixando ele muito a vontade, mas ele teve que concordar que era compreensível, já que com esse tamanho ele realmente parecia indefeso. Suspirou. Ele sabia que não conseguiria se esconder por muito tempo. O jeito era acreditar na oferta dela, sendo assim saiu andando lentamente de baixo da cama.

 

Demi colocou a mão na boca, numa reação de espanto quando viu o homenzinho sair de baixo da cama. A mão cobriu seu sorriso. Rapidamente deu um passo e as botas gigantes cercaram Rafael, que tremeu com a aproximação tão rápida e tão perto. Demi não se agachou, ficou olhando o homenzinho entre suas botas com um sorriso enorme no rosto.

 

- Oi Demi - disse Rafael tentando não deixar transparecer o quanto estava nervoso.

 

- Oi pequenininho. Você parece tão frágil e bonitinho aí entre minhas botas - Demi empurrou  com a pontinha da bota fazendo Rafael perder o equilíbrio e sentar enquanto dava risinhos.

 

- Ei, isso não tem graça

 

- Desculpe, não resisti. Mas não te machuquei, certo?

 

- Só meu orgulho - disse Rafael se levantando.

 

- Tadinho do meu mini homenzinho

 

- Você pode sentar na cadeira que vou subir na mesa para gente conversar.

 

- Não precisa se cansar - lentamente a mão de Demi foi descendo em direção ao Rafael.

 

- Eu preferia que você não me segurasse,

 

- Imagina se não vou te segurar. Nunca que vou perder essa oportunidade. E eu não prometi que não ia. Eu prometi que depois de 10 minutos te coloco na sua casinha e vou para minha casa, e isso eu pretendo cumprir.

 

Rafael sentiu um certo alivio com essas palavras, mas as unhas longas e verde escuro se aproximando o deixaram apreensivo. Ele esperava que ela colocasse a mão para ele subir, mas garota simplesmente  fechou as mãos em volta dele, prendendo os braços e deixando apenas acima dos ombros e um pedaço das pernas visível. Então se levantou novamente, segurando ele imobilizado em frente aos olhos cor de mel.

 

- Nossa, você é tão levinho. estou adorando a sensação de te segurar - sussurou Demi sorrindo gentilmente. Com a ponta do indicador ela alisou o cabelinho e fez um carinho na bochecha - você está tão tão tão bonitinho, é tudo tão perfeitinho e pequeno - disse mais para si mesma do que para ele.

 

- Você está prendendo meus braços - disse Rafael se debatendo.

 

- Eu sei, legal né? Você é tão fraquinho e indefeso. Jamais imaginei te ter assim nas mãos - disse piscando. - agora beija minha bochecha para me cumprimentar direito.

 

Rafael se viu diante da bochecha gigante. mesmo dessa distancia a pele parecia perfeita e lisinha o perfume, embora agradável. Revirando os olhos Rafael beijou a bochecha e imediatamente ouviu risinhos, então os olhos gigantes voltaram a ficar na sua frente.

 

- Como você ficou assim?

 

- Um acidente no trabalho. um meteoro caiu do céu, levaram para mim, mas quando fui investigar ele explodiu e eu encolhi - Era tudo uma grande mentira, mas Rafael sabia que se negar a contar era pior. Ela ia ficar mais curiosa, e ele era proibido por contrato de contar o que realmente aconteceu.

 

- Eu sabia que você era um tipo de cientista. Tem cura?

 

- Estão pesquisando, talvez tenha.

 

- Se dependesse de mim, você não crescia. Você está ótimo assim - Demi alisou o cabelinho mais um pouco.

 

- Eu não quero ficar desse tamanho - disse Rafael indignado.

 

- Mas você está ótimo assim , muaaack - o beijo de Demi cobriu todo o rosto de Rafael, deixando ele por um segundo tonto e sem ar. Mas não dava para negar que os lábios macios dela contra o rosto eram uma sensação agradável.

 

- Demi, me respeite, eu tenho o dobro da sua idade.

 

- Que nada. Você é lindinho como um bebê e menor e mais fraquinho que um bebê. No momento eu sou mais independente e adulta que você. Bebezinho bonitinho da Demi - a voz era de deboche e  a pontinha da unha gigante fez cocegas debaixo do pequeno queixo. Demi achou engraçadinho o homenzinho em sua mão tentando se soltar. - Não precisa ficar todo agitado, só porque eu te provoquei um pouquinho.

 

- Tudo bem - disse Rafael se acalmando - mas você precisa me segurar assim.

 

- Eu não preciso, mas eu gosto - disse, dando uma piscadinha.

 

- Bom, você prometeu que ia me deixar na minha casa em cima da mesa e que ia para sua casa se eu saísse e deixasse você matar sua curiosidade. Que tal manter sua palavra?

 

- Verdade, eu disse e vou cumprir - Demi caminhou até a mesa e o soltou - agora seja um bom homenzinho e corra para sua casinha.

 

- Porque?

 

- Porque eu quero ver você dentro dela. Vai ser adorável  ver você andando lá dentro. Se você fizer isso eu vou embora, afinal eu disse que ia deixar você ir para sua casinha antes de sair - parou e olhou com uma expressão levada no rosto. - Mas se eu contar até 10 e você não estive lá dentro, vou ficar aqui brincando com você por mais uma hora.

 

- Qual a graça de me fazer correr?

 

- Você corre se quiser amorzinho. Eu estou doida para ficar aqui mais. Um… Dois…

 

Rafael começou a correr. Demi colocou o dedo no caminho como se fosse uma pista com obstáculos e quando Rafael bateu a mão no dedo dela e pulou para continuar correndo ela soutou aquele barulhinho que as meninas fazem quando vêm um patinho correndo desajeitado, algo parecido com "Oint". Rafael abriu a porta quando ela estava contando entre o nove e o dez e se atirou no sofá.

 

Pela janela ele pode ver o enorme olho espionando dentro de sua casa.

 

- Cansou coisinha bonita?

 

- Só um pouquinho.

 

- Você pode subir as escadas e deitar na sua caminha para eu ver?

 

- Se eu fizer isso você vai para sua casa?

 

- Vou.

 

- Ok então - disse Rafael subindo as escadas e se atirando na cama - satisfeita?

 

- Sim, hora de ir para casa - e o olho gigante sumiu da janela.

 

Rafael olhou para o teto e respirou aliviado. Pensou que Demi poderia ser um problema maior do que de fato foi. Tudo que precisava fazer era, assim que ela saísse, telefonar para o laboratório e explicar que precisava ser realocado. Foi quando sentiu a casa tremer um pouco e então ser levantada. Cambaleou pelo quarto até a janela mais próxima.

 

- O que você está fazendo? - gritou para a gigante que andava pelo corredor com a casinha nos braços.

 

- Eu disse que ia te colocar em sua casinha, e que depois ia para minha, só não comentei que pretendia levar essa casinha comigo quando eu saísse - disse Demi achando tudo muito divertido e excitante.

 

End Notes:

Espero que tenham gostado. Review please? ;)

Dia 05 - A Reunião by Russellp
Author's Notes:

Como a história está em português, peço que quem ler me deixe um review para eu saber que continuam lendo. A opinião de vocês é importante.

Dia 05 - A Reunião


A caneta batia repetidamente na mesa da sala de reunião da Whotech enquanto Gill mexia os dedos nervosamente.

- Gill - disse Asami olhando para a caneta que batia.

- Desculpe. É que estou nervosa com tudo que aconteceu nos últimos dias - justificou-se Gill para a japonesa a sua frente.

Stacy entrou na sala carregando uma bolsa e um copo de café, todos se levantaram. A CEO da Whotech fez sinal para que sentassem novamente enquanto se acomodava em uma das luxuosas cadeiras.

- Gill, Asami, Rafael, obrigada pela pontualidade. Sei que 6 horas da manhã não é o horário mais comum para reuniões. Mas minha agenda já estava tomada e esse assunto não pode esperar.

Os três funcionários balançaram ligeiramente a cabeça, mas não disseram nada.

- Asami, como você pode não estar totalmente informada, irei fazer um breve resumo - a jovem CEO de 34 anos tomou um gole do seu café antes de continuar. - A cinco dias atrás o Whotech foi invadida por dois homens, Steve Phill e Robert Colly. Steve é conhecido por invadir empresas e roubar dados de pesquisa ou protótipos e vender para concorrentes. Robert, segundo sua ficha policial, é procurado por roubo e assassinato entre outros delitos menos relevantes no momento. Indo direto ao ponto que interessa, ambos atrapalharam uma experiência que Rafael e Gill estava realizando. Graças a eles houve um acidente liberando um novo vírus, cuja a origem é confidêncial, que estamos estudando. Deu para entender até aqui?

- Perfeitamente - respondeu Asami.

- Ótimo. Continuando, o vírus liberado, por sorte, não sobrevive muito tempo quando exposto ao oxigênio. No momento do acidente apenas Rafael estava de máscara, mas ele ainda não tinha terminado de colocar o traje de proteção, o que resultou em uma forma mais branda de contágio, mas já voltamos a questão do Rafael em breve.

Rafael sentiu vontade de fazer suas perguntas, mas se conteve. Stacy olhou para seu funcionário com simpatia e continuou - Gill foi totalmente exposta, mas descobrimos que esse vírus afeta apenas homens. Gill não apresenta contágio em nenhum nível. Por fim, nossos dois invasores foram diretamente expostos e o resultado foi desmaio e redução corporal acelerada. Em 135 segundos o tamanho deles passou a ser de aproximadamente 3 centímetros.

- Asami piscou algumas vezes e franziu a testa tentando entender o que tinha escutado. Olhou incrédula para sua CEO - Como?

- Entendo seu ceticismo, por isso quero te apresentar o senhor Steve Phill - Stacy tirou um tubo de ensaio de dentro da bolsa. O minusculo homem ali dentro estava apenas com algo que lembrava uma toalha amarrado em volta da cintura. Stacy virou o tubo e o homenzinho deslizou como se estivesse em um tobogã até a mesa de vidro preto. As outras três pessoas na sala se inclinaram curiosas para ver melhor. Stacy pegou um pequeno microfone e colocou na frente da figura minuscula.

- Você não pode me manter aqui. Eu preciso de tratamento. Exijo meu advogado. Isso é sequestro. Exijo que você me liberte agora - a voz de Steve era irritada, ele estava claramente gritando, mas mesmo com a voz amplificada pela caixa de som no meio da mesa era meio da mesa, só era possível escutá-lo com todos na sala em silencio.

- Depois dos prejuízos que o senhor Phill deu para essa empresa com espionagem industrial, me parece uma justiça karmica que ele agora seja uma cobaia valiosa da empresa. Asami, eu estou colocando você a frente dessa pesquisa. Quero que você dedique 100% do seu tempo nisso. Você pode utilizar o senhor Phill aqui como achar necessário.

- Você não pode fazer isso. Eu sou uma pessoa, não um rato de laboratório - gritou Steve indignado.

- Senhor Phill - Stacy aproximou o rosto do homenzinho que parou de falar intimidado. Stacy era uma mulher razoavelmente atraente e usava um óculos grande no rosto, pois aparentava ser mais nova do que era, e isso não era bom para o cargo de CEO. Seu cabelo preto era cortado bem curto e fazia contraste com sua pele clara. O som da voz dela, para ele, era como se ela estivesse usando os microfones de um grande estádio para falar - Devido as suas atividades criminosas e seu comportamento, a única coisa que diferencia o senhor de um rato para mim é seu tamanho. Antes você era maior que um rato e agora você é menor que um rato - A CEO juntou os labios como se fosse mandar um beijo e soprou. O minusculo homem caiu de costas e rolou arrastado pelo vento que vinha dos lábios de Stacy. As duas outras mulheres riram, Rafael pareceu desconfortável.

Asami pegou o tubo de ensaio e segurou Steve entre o indicador e polegar. Sentiu o homenzinho se debatendo ferozmente entre seus dedos. Fez uma expressão de quem achava a sensação interessante e soltou ele dentro do tubo de ensaio, que em seguida guardou no bolso. - Você comentou que haviam dois homens, poderei usar o segundo em minhas pesquisas também?

- Infelizmente não. Logo que aconteceu o acidente Gill e Rafael não sabiam o que tinha acontecido com os invasores e Gill, sem intenção, pisou no outro homem que virou uma manchinha no chão.

Gill parecia extremamente constrangida

- Não se sinta mal Gill. O mundo está melhor sem um criminoso como o senhor Robert andando por aí - disse Stacy. - Ele mereceu o destino dele. Assim como você merece conseguir as coisas que você almeja. Temos uma vaga surgindo daqui a 5 meses, pretendo te promover de assiste a líder de pesquisa. Mas nesse meio tempo, tenho um serviço para você, o que nos leva de volta ao assunto do Rafael.

- Saíram os resultados relacionados a minha condição? - perguntou Rafael com o semblante preocupado.

- Sim, segundo fui informada você já perdeu 4 centímetros até agora, correto? - perguntou Stacy.

- Pode atualizar para cinco centímetros, medi antes de vir para reunião - o desanimo na voz de Rafael era grande.

- Pois bem, os resultados que temos até agora nos levam a crer que, como seu contagio foi através da pele não por via respiratória,  os efeitos serão mais lentos. Mas infelizmente as projeções indicam que daqui a 115 dias você vai estar com os mesmos 3 centímetros do Steve.

- Desculpe perguntar de maneira tão direta Satcy, mas eu também sou, ou serei uma cobaia da empresa? - Rafael tentou esconder o panico e a vontade de vomitar.

- Não Rafael - disse Stacy de uma maneira extremamente gentil - Você fez bem de perguntar. Eu quero que você saiba que você é, e vai continuar sendo, um funcionário da empresa, uma pessoa respeitada e, porque não dizer, um amigo. Pois nesse momento, ninguém pode saber o que houve aqui ou o que está acontecendo com você, mas você vai precisar de amigos. E acho que posso falar pelas outras que nós seremos suas amigas nesse momento. - as outras duas concordaram com a cabeça e a CEO prosseguiu. - Um dos principais objetivos da pesquisa da Asami será achar como reverter o processo, por isso não se entregue ao desespero ainda.

- Obrigado - sussurrou Rafael.

- Poder encolher e depois trazer uma pessoa de volta a seu tamanho normal tem inúmeras aplicações. O valor disso é astronômico, por isso a pesquisa que pode representar sua cura vai ter toda a verba que precisar.

Isso fazia sentido e deixou Rafael com um pouco mais de esperança.

- Mais é importante que você entenda uma coisa - a voz de Stacy ficou mais séria. - Se notícia de um homem encolhendo vazar e for ligada ao laboratório, podemos sofrer algum tipo de investigação e podem mandar que as pesquisas, que podem te ajudar, sejam canceladas. Você vai poder falar com amigos e família por telefone ou e-mail, mas ninguém pode ver que você está encolhendo.

- Entendo a gravidade e as consequências, mas como vamos fazer isso? Devo me mudar para o laboratório? - a ideia de morar no laboratório incomodou Rafael profundamente.

- Não. Vamos dizer para todo mundo que você está viajando a trabalho e que você vai entregar sua casa. Mas na verdade a Whotech vai passar a pagar seu aluguel sob o pretexto de que a Gill vai morar lá. Para você, a casa continua sendo sua, com tudo seu dentro. Imagino que vai ser menos estressante passar pelo processo de encolhimento em um ambiente que você conhece e gosta.

- Ela vai passar a morar comigo? - perguntou Rafael meio sem jeito.

- No começo ela vai apenas passar o dia. As informações que vocês levantarem trabalhando juntos podem ajudar na pesquisa da Asami para sua cura. Concorda?

- Concordo.

- Sua casa tem quantos quartos?

- Quatro, sendo duas suítes.

- Uma das suítes preciso que você desocupe para que a Gill tenha um quarto dela lá. Pois vai chegar um momento que pode ser mais seguro para você que ela possa passar algumas noites na casa. Tudo bem para você Gill?

- Sem problemas. Quero participar disso - respondeu Gill sem exitar. - Mas e a namorada dele?

- Não tem problema - respondeu Rafael - ironicamente as coisas não estão bem porque ela aceitou uma oferta para voltar a trabalhar em Londres. Então provavelmente a gente ia terminar de qualquer jeito.

- Sinto muito Rafael, mas no momento vai ser melhor assim - disse Stacy - Como todos vão achar que você está em outro país, não saia de casa e nem mesmo ligue para cá. Gill fará a ponte de comunicação entre a gente. Posso estar sendo exagerada, mas isso tudo começou como espionagem industrial. Mais alguma coisa? Tenho outra reunião em meia hora e preciso me preparar.

- Não Stacy obrigado - Rafael levantou junto com a CEO e esticou a mão para comprimenta-la. Stacy então fez algo que nunca tinha feito com Rafael. Puxou e deu um abraço forte nele.

- Aguente firme. A gente vai te tirar dessa - Stacy então se afastou de Rafael e esticou a mão para Gill. - Cuide bem do nosso garoto, ok?

- Pode deixar - disse Gill se despedindo e saindo da sala junto com Rafael.


Stacy foi até sua sala e trancou a porta, sentou em sua mesa e destrancou sua gaveta. Pegou uma caixa de Iphone e abriu. O homenzinho dentro da caixa piscou com a luz.

- Então Robert, quer dizer que você é um perigoso assassino e um expecialista em arrombamento,certo? - Stacy abriu um sorriso olhando o homenzinho. No silencio da sala e dessa distancia, dava para escutá-lo bem baixinho.

- Isso mesmo moça. E você não devia mexer comigo. Nem você e nem aquela outra mulherzinha que me trouxe ontem para cá. - falou com desdem.

- Não foi ontem, foi hoje as quatro da manhã. Você deve ter dormido dentro da sua caixinha, senhor bandido perigoso - Stacy se sentia como uma criança no dia de Natal, nem a reunião longa que começaria em 15 minutos a aborrecia. - Além disso, um homem de 3 centímetros não deveria chamar ninguém normal de mulherzinha, o nome dela é Gill.

Robert mostrou o dedo do meio para Stacy.

- Alguém precisa aprender bons modos - Sem parar de sorrir Stacy levantou o homenzinho por uma das pernas. até a altura dos seus olhos. Robert se debatia e xingava sem parar. - Você é até bonito, mas precisa esfriar a cabeça - ela soltou o bandido que caiu em um copo de água que estava pela metade.

- Sabe Robert, tirando a Gill,  todo mundo acha que você está morto - disse suspendendo o copo para ver o homenzinho nadando abaixo da linha da água, apenas a cabeça para fora. - Você devia repensar como fala com alguém que pode te engolir vivo. Na verdade, nem tive tempo de tomar café direito, que gosto será que você tem? - Stacy colocou o copo dos lábios e começou a beber lentamente a água. Robert gritou aterrorizado e tentou nadar contra a corrente. Stacy afastou o copo da boca e riu olhando o homenzinho nadando em silêncio na água que estava com o nível mais baixo no copo.

- Eu vou matar você - sussurrou Robert em uma altura inaudível para a gigante.

Stacy pegou uma caneta e colocou a ponta encostando da água - Segure - ordenou secamente. Içou o homenzinho e bateu a caneta na ponta da caixa de Iphone fazendo o homenzinho cair desengonçado dentro.

- Eu não vou te matar Robert, embora você tenha sido um mal menino e tenha feito muita gente boa sofrer. Mas o motivo disso é que você não merece uma saída rápida e fácil. Além disso, tive que negociar com a Gill para ter você só para mim e para ela assumir a culpa da sua morte para as poucas pessoas que sabiam que você esteve aqui. Eu gosto de fazer valer os investimentos que eu faço. Você vai para a casa comigo hoje.

Stacy fechou a caixa. Os pequenos furinhos feitos com agulha pela Gill iriam evitar que o homenzinho sufocasse. Ela colocou a caixa na gaveta, trancou e saiu para sua reunião.


 

End Notes:

Espero que tenham gostado. Review please? ;)

Dia 6 - Rafael by Russellp
Author's Notes:

Oi gente, a semana foi meio agitada no trabalho e com os amigos. Mas para compensare estou subindo esse capítulo agora e amanhã já subo outro. 

Dia 6 - Rafael


A campainha tocou as 9 horas em ponto. Rafael olhou para cima quando Gill entrou. Por um momento achou que tinha encolhido mais que nos outros dias, mas então olhou para o salto de 7 centímetros do scarpin azul escuro, que deixava ela com um metro e oitenta e dois de altura.

- Bom dia Gill.

- Bom dia - disse ela olhando para baixo com um sorriso grande. - Acredita que quando eu estava chegando perto da porta uma menina passou pela calçada e me fez um gesto obsceno?

- Deve ser minha vizinha - disse Rafael com um ar divertido. - A mãe dela é a proprietária dessa casa, então ela deve ter escutado que o laboratório está alugando para você morar aqui. Pelo visto ela preferia que eu continuasse sendo o vizinho dela.

- Então você deve ser mais simpático aqui do que no laboratório.

- Que injustiça, eu não antipático no laboratório.

- Não chega a ser antipático, mas é um pouco convencido e impessoal.

- Mesmo? - perguntou Rafael incrédulo.

- Mesmo.

Rafael achou melhor mudar de assunto - Sabe talvez fosse melhor você não usar salto alto, me faz sentir ainda mais baixo, sabe?

- Você não acha que estou bonita com essa roupa?

- Você está bem sim, mas a questão não é essa - Rafael olhou e realmente ela estava bem com um vestido azul escuro e branco que terminava 3 dedos acima do joelho.

- Não seja bobo, eu adoro salto e vou continuar usando - o tom de voz era tranquilo, mas firme. - Você não é mais meu chefe, no momento somos colegas de trabalho e nossa função é acompanhar o seu dia a dia e mandar dados para a empresa.

- Tem razão, besteira minha - disse Rafael abrindo um sorriso. Ele achava na verdade que ela podia mesmo abrir mão do salto, mas pensou que não valia a pena discutir por conta disso. Ele precisaria muito dela e era bom não estragar o clima logo no primeiro dia.

- Como você foi tão compreensivo, vou tirar o salto. Mas só hoje tá? - Gill deu uma piscadinha e pisou no chão sem sapatos. - Parece que não adiantou, você ainda está mais baixo - disse brincando.

- Mesma altura - defendeu-se Rafael mantendo o bom humor.

- Vamos medir - Gill tirou um adesivo da bolsa que era uma fita métrica, caminhou até o quarto de Rafael e colou no batente da porta.

- Você precisa mesmo colar isso?

- Sim, porque a partir de hoje vamos medir você duas vezes por dia, começando depois a cada 12 horas e vamos sempre dar um tracinho para marcar a medida da manhã. Como eu comprei o adesivo, vou medir primeiro e marcar meu tamanho. Pronto, um metro e setenta e cinco. Agora você.

- Rafael encostou na parede. Pensou que Gill estava mais animada e se divertindo mais do que ele esperava. Claro que ela tinha sido promovida na véspera e que manter um clima positivo era importante, mas ainda assim ela parecia mesmo estar gostando da situação. Tentou afastar esses pensamentos. Ele mesmo tinha decidido que teria um comportamento positivo e feliz, não importa o que acontecesse, afinal resmungar e ficar deprimido não fazia parte de quem ele era.

- Um metro e setenta e três e meio, sou oficialmente a mais alta da casa.

- Parabéns - disse Rafael rindo, mas se sentiu um pouco incomodado ao ver a marquinha na parede, um centímetro e meio abaixo da marca que tinha escrito “Gill”.

- Você vai ter que marcar sozinho e anotar qualquer coisa que sentir diferente nas próximas duas semanas.

- Por que?

- Vou para Liverpool. É um assunto urgente e pessoal. Já falei com a Stacy e nesse período inicial você pode se virar muito bem sozinho. Se você começara a encolher em um ritmo mais acelerado manda um e-mail para mim e para Stacy dizendo que está com saudades, esse vai ser nosso código para problemas e providências serão tomadas.

- Entendi

- Hoje a tarde vou trazer umas caixas com coisas para meu quarto aqui na casa. Como vou viajar no fim do dia, e você não pode mesmo sair de casa, você arruma no meu quarto? Fica a vontade inclusive para decorar.

- Decoração é algo meio pessoal, e se você não gostar?

- Se eu não gostar, quando voltar, te ponho de castigo - Gill sorriu.

- Muito engraçado - disse Rafael deixando claro pelo tom de voz que não tinha achado muito engraçado.

End Notes:

A opinião de vocês conta muito e me dá gás para escrever. 

Não deixe de dar seu recado no review.

Dia 6 - Robert by Russellp
Author's Notes:

Espero que gostem.. dois capitulos em dois dias como prometido ;)

Dia 6 - Robert

O som do salto ecoou pela mansão. Minutos depois Robert foi cegado pela luz quando Stacy retiroy a tampa. De onde estava Robert podia apenas ver o rosto delicado e colossal pairando sobre ele enquanto Stacy soltava o cabelo, que caiu como uma cascata em volta.

- Oi Robert, como foi seu dia? - Robert tentou falar mas a voz de Stacy cobriu a dele facilmente - Espere, não diga, eu não quero saber. Aposto que a descrição de como é passar o dia em uma caixinha de Iphone é muito entediante. Além disso, ainda estou irritada com o jeito que você falou comigo e com a péssima reunião que tive. O vice presidente de finanças é um porco chauvinista e faz de tudo para mostrar as falhas das minhas decisões. Aposto que ele odeia ter uma mulher mais nova que ele como CEO. Você acha que ele quer minha posição?

- Você acha que eu me importo? - disse Robert cruzando os braços. Mas logo descruzou e apoiou no chão da caixa parta não rolar quando Stacy levantou e começou a andar pela espaçosa sala.

- Foi uma pergunta retórica. Eu não esperava que alguém como você desse nenhum conselho útil. Mas você devia se importar, pois meu estado de espirito afeta você diretamente. Eu realmente não sei se vou conseguir ensinar modos para você, porque talvez não dê tempo, talvez você não passe de hoje - Stacy abriu um sorriso ameaçador.

Robert sentou vários fios enormes de cabelo roçarem seu rosto.

- Segure firme homenzinho - disse Stacy que com os dedos direcionava uma mexa de seu cabelo em frente onde Robert estava.

- Não vou fazer seu joguinhos - disse ele empurrando os cabelos sem sucesso.

- Será que não? Como eu disse acho que talvez você não dure muito com esse comportamento - a voz de Stacy era doce e tranquila e não combinava nada com o sorriso e o conteúdo das palavras - Você não pode ver de onde está, mas eu estou em pé, o que é igual estar no alto de um prédio para você. Vou contar até 3 e soltar a caixa. Com esse tamanho e peso, talvez você não caia tão rápido e sobreviva, mas é quase certo que você vai quebrar alguns ossinhos.

- Você está blefando.

- Vamos descobrir? Se você não quiser cair junto com a caixa, segure no meu cabelo como eu te falei. Um… dois… três.

Robert sentiu o chão se afastar rapidamente e em pânico agarrou os fios de cabelo a sua frente. Enquanto balançava e lutava para não cair escutou a caixa batendo no chão.

Stacy não tinha de fato soltado a caixa, apenas abaixado ela bem rápido, não mais do que 10 centímetros, somente depois de ver que o homenzinho tinha agarrado seu cabelo é que ela soltou de fato a caixa em meio a risinhos. Levantou a mecha de cabelo se divertindo com  o homenzinho balançando em seu cabelo como um pequeno Tarzan. Se debruçou sobre um aquário grande que tinga na sala e soltou a mecha. Robert tinha conseguido subir um pouco, mas o movimento fez ele deslizar de volta até quase a ponta do cabelo.

Robert sentia o braço doer. Apesar de forte, não tinha comido nada o dia inteiro. Olhou para cima e em vez do teto, viu o rosto de Stacy olhando para ele. Com um movimento dos olhos, ela convidou ele a olhar para baixo. Ele estava no meio do caminho entre o rosto dela e a superfície da água. Viu o vulto de um peixe muito maior que ele nadando lá em baixo.

- Confortável? - ela perguntou de forma casual.

- Nem um pouco - ele se sentia como se tivesse que ficar agarrado me um corda muito escorregadia, o que era um esforço extra.

- Ver seus músculos tão pequenos e perfeitos em ação é um bom entretenimento. Segura firme aí, pois você não vai gostar de cair nesse aquário - ambos olharam para o vulto do peixe e Stacy continuou. - Quando eu mudei para cá, eu autorizei minha decoradora colocar um aquário aqui e encher de peixinhos. Um dia minha afilhada veio me visitar e me trouxe um peixe de presente e eu simplesmente coloquei aí. Era um peixe um pouquinho maior que os outros, mas é um aquário grande. Eu fui viajar uns dias e quando voltei, ele tinha comido todos os outros. A moça que trabalha para mim colocava ração, mas acho que ele gostava da comida dele viva. Ele está bem ali, e alguns peixes que ele comeu eram maiores que você.

- Você não vai deixar eu cair, você ia ter como me substituir - enquanto falava Robert sentia seus braços ficando mais pesados, mas tentava manter a calma.

- Você se acha o último coockie do jarro, não é Robert? - Stacy sussurrou acariciando o abdômen do homenzinho que balançou levemente agarrado ao cabelo dela. - Na verdade você acaba de me dar idéias. Estou aqui pensando que você talvez não seja o último coockie do jarro, sabe porque? Porque eu tenho a receita.

Robert aproveitou que ela acariciava sua pernas e deu um jeito de pisar no dedo dela, procurando apoio para descansar os braços.

- Não, não, não menino travesso. Nada de apoio para os pés  - Stacy abaixo a mão e ele voltou a balançar agarrado no cabelo. - Você vai é meu bichinho de estimação?

- Nunca!

- Então, porque eu vou cuidar de você? Porque vou te dar apoio para os pezinhos ou te salvar do peixão malvado ali em baixo? Eu não mexeria um músculo para ajudar um criminoso, mas eu podia fazer alguma coisa para salvar meu bichinho de estimação.

- Vai se fuder.

- Que atrevido - Stacy levantou uma sobrancelha e segurou o riso. Com a pontinha da unha mexeu com as bolas do homenzinho, mas sem machucar. - Ninguém pode dizer que você não tem culhão. Mas para que eu vou querer um bandidinho que é estupido demais para ceder? Vamos ficar conversando aqui até seus bracinhos cansarem e você cair. E então eu vou ficar assistindo ao vivo uma versão muito estranha do filme Tubarão.

- Stacy, não!

- Ah, agora é Stacy, não é? Admite que é meu bichinho de estimação?

Robert sentiu os braços cada vez mais pesados, mas fechou a cara e não disse nada.

- Sabe Bob… Posso te chamar de Bob? - Stacy riu - Que besteira a minha, é claro que eu posso. Então Bob, um assassino como você merece ir para o inferno. Eu sei que parece que você já está nele, mas aposto que o de verdade é pior que aqui comigo. Além disso, comigo você tem alguma chance de sair do inferno. Se você merecer, você pode ir do inferno para o purgatório. Depois, entendendo bem toda dor que causou para os outros e se arrependendo você pode ter uma existência de relativa paz. Bom no céu você não chega, você fez muita coisa errada para chegar no céu, mas você pode ter uma vida que vai ser agradável na maior parte do tempo.

- Me tira daqui e a gente senta e conversa - disse Robert em meio a bufadas pelo esforço. Enquanto Stacy falava ele tinha conseguido subir uma pequena parte do caminho entre as pontas do cabelo e o rosto dela.

- Não - Stacy balançou a cabeça exageradamente e ele sentiu os solavancos e quase caiu, descendo até perto das pontas novamente. Ela fixou os olhos no peito dele, que subia e descia com o esforço de se agarrar por tanto tempo no cabelo liso. - Tudo bem aí?

- Não.

- Se você virar comida de peixe, eu vou ter que fazer outro homenzinho. Como eu disse, eu tenho a receita. Claro, coisas podem dar errado, isso pode ser perigoso. Mas pensa só, se eu pegar só pessoas que machucam outras pessoas, criminosos como você, eu vou ser como uma super heroina, uma justiceira, evitando que pessoas ruins tenham como machucar as outras pessoas - Stacy parecia mais pensar em voz alta do que conversar com Robert no momento. - Ok. Super heroína é um pouco infantil talvez. Mas eu estou adorando trazer um pouco de justiça ao mundo. Muitas pessoas como você não entendem o mal que fazem. Claro, não vou ser hipócrita, eu estou adorando sentir todo esse poder também. É algo que eu já gostava, mando em uma empresa inteira como você sabe. Mas isso é outro nível, algo muito mais forte e palpável. Viciante até.

- E-eu não aguento mais. Eu vou cair - Robert gritou olhando o vulto do peixe nadando em baixo dele.

- Disse alguma coisa Bob? Não importa, eu presto mais atenção em bichinhos de estimação do que em criminosos. Criminosos eu só desprezo. Eu acho que não teria coragem de encolher uma pessoa que fosse boa. Provavelmente não teria coragem de encolher um desconhecido também. Mas uma pessoa que sei que merece, acho que teria coragem. Não tenho certeza, mas acho que sim.

- Socorro - Robert gritou não aguentando mais segurar e caindo na água. Olho desesperado em volta e então para cima. Viu Stacy sorrir e acenar para ele, mas ela não se mexeu.

- Tundum… tundum… tundum tudum - stacy começou a “cantar” a música tema do filme tubarão.

- Eu sou seu bichinho de estimação. - Robert começou a nadar olhando em volta e vendo o vulto passando embaixo. Começou a gritar ainda mais alto e rápido. Por favor, me ajuda. Eu sou o que você quiser, sou seu bichinho de estimação. Não me deixa morrer. Socorro.

- Viu, não foi tão difícil - disse Stacy com a voz meiga. Ela pegou a redinha que servia para tirar os peixes do aquario para limpar e começou a levá-la em direção ao pequenino nadador. Mas fez isso de maneira calma, sem pressa. Robert viu o peixe subindo em direção a ele, mas nesse momento foi içado pela redinha. Ficou deitado nela, respirando fundo e recuperando o ar.

- Como é que um bichinho de estimação educado, que não quer mais nadar hoje, deve dizer para quem acaba de salvá-lo?

Robert fez silencio por alguns segundos, sua raiva fazia seu sangue borbulhar, mas então ele cedeu - Obrigado Stacy.

- Bom menino, talvez haja alguma esperança para você no final das contas. - Stacy foi até a cozinha e soltou o homenzinho dentro de uma jarra de vidro. Pegou meia bolacha cream cracker e segurou em cima do jarro, então começou a esmigalhar a bolacha com as mãos, transformando em uma chuva de farelos que caia sobre Robert. - Agora coma que eu também vou jantar.


 

End Notes:

vamos trocar ideias usando o review.. agardo sua opiniões

Dia 17 - Rafael by Russellp
Author's Notes:

Como a história está em português, peço que quem ler me deixe um review para eu saber que continuam lendo. A opinião de vocês é importante.

Dia 17 - Rafael

 

    Rafael apertou o botão do gravador e começou a fazer seu relatório: "Dia 17 após o contágio. Finalmente consegui confirmar minha teoria. Após meu susto inicial no dia 8, quando meu tamanho foi reduzido de 172 centímetros (5,64 ft)  para 165,9 centímetros (5,44 ft), imaginei que minha taxa de redução era aleatória e que estava acelerando. A teoria que acabo de comprovar mostra que eu estava errado nas minha duas suposições iniciais. Demorei um poco para identificar o padrão, a solução foi quando levei em consideração que se tratava de um vírus. Nos primeiros dias a taxa era inconstante e baixa porque o vírus estava em fase de incubação. Foi no sétimo dia que a fase de incubação terminou e a redução pareceu acelerar. O fato é que não houve uma aceleração, e sim uma taxa constante. Embora as marcas na fita métrica que está na parede mostrem que a quantidade de tamanho que perco em um dia nunca é igual a anterior, consegui finalmente comprovar que existe de fato uma constante. A cada vinte e quatro horas  perco três vírgula cinquenta e cinco por cento do meu tamanho total. Como comprovação, no decimo terceiro dia, quanto minha altura era 138,5 centímetros (4,54 ft), estimei que estaria com 119,8 centímetros (3,93 ft) no décimo sétimo dia, o que se mostrou correto pelo que medi à cinco minutos atrás."

 

    A fome começou a incomodar e Rafael foi até a cozinha. Arrastou a cadeira para pegar o macarrão na estante. Olhou para embalagem por alguns segundos e decidiu que era melhor pegar tudo que usava com mais frequência e colocar em locais baixos. Gill voltaria em dois dias, mas ele preferia estar preparado para se virar sozinho o máximo de tempo que conseguisse. Começou a tirar tudo e no meio do barulho que estava fazendo não escutou a porta abrindo.

 

    - Rafael, é você mesmo? - perguntou a mulher parada na porta da cozinha.

 

    - Claire, o que você está fazendo aqui? - Rafael olhou para sua recente ex-namorada parada na porta. Ela já  era alta antes com seu um metro e oitenta três (6 ft), mas do novo ponto de vista de Rafael, ela parecia enorme.

 

    - M-mas como isso é possível - Claire deu um passo e Rafael deu um pulo para trás, ele simplesmente não pôde evitar, não tinha visto ninguém desde a viagem de Gill e sua ex-namorada parecia tão maior que ele. - Você está com medo de mim? - perguntou parando ao ver a reação de seu ex-namorado.

 

    - Desculpe Claire. Claro que não, apenas um pouco assustado com tudo acho. Não esperava ver você aqui. Como você está aqui?

 

    - Vim devolver a chave do apartamento - disse Claire claramente encabulada - Além disso eu queria falar com você. Não me pareceu certo a gente terminar pelo telefone. Eu não podia mudar de país sem te ver mais uma vez. Eu não parei de gostar de você.

 

    - Eu sei Claire. Você não tinha como recusar gerenciar a rede de galerias de arte da sua amiga July, você sempre me disse qual era seu sonho. Eu entendi.

 

    - E não tem nada demais numa garota querer ganhar muito dinheiro - disse Claire em tom de brincadeira, mas logo em seguida seu semblante ficou preocupado. - Mas o que aconteceu com você? Você está do tamanho do eu sobrinho de 7 anos.

 

    - Não era para ninguém saber. Isso era para ser um segredo. Vamos sentar ali na sala e vou te contar o que aconteceu, você vai entender porque isso precisa continuar sendo um segredo para os outros.

 

    Ambos sentaram no sofá da sala e Rafael contou tudo que tinha acontecido para Claire, sem deixar nada de fora. No meio da história ela segurou a mão dele entre as suas, num gesto de carinho e conforto, as mãos do brasileiro desapareceram dentro das mãos dela. Ela ficou esfregando gentilmente com os dedos longos no pequeno braço, mas praticamente não interrompeu o relato, prestando toda atenção.

 

- Coitadinho do meu amorzinho - disse ela com a voz doce e abraçando ele forte contra o peito. No movimento ela puxou Rafael que acabou sentado no colo da ex-namorada.

 

- Claire, não é meio estranho eu sentar aqui, ainda mais depois da gente ter terminado? - Disse ele com um sorriso maroto.

 

- Não seja bobo, a gente se gosta. Se não fosse eu estar indo morar em outro país, estaríamos juntos - ela mexeu no cabelo dele com adoração e então o abraçou de novo tão forte que ele teve dificuldade de respirar por alguns momentos.

 

    - Verdade. Você veio aqui já planejando passar a noite, não é? - ele passou a mão pelo rosto de Claire, encantado com o tamanho e a beleza dela. Sentado a vontade no colo dela,  ele podia sentir como as coxas dela eram firmes.

 

- Foi sim - admitiu ela com risinhos.

 

- Decepcionada com meu tamanho na sua noite de despedida?

 

- Nem um pouco. Sempre tive essa lado protetor, meio materno. Claro que eu não queria que você estivesse encolhendo, mas já que está, quero tirar o melhor proveito disso. Você está tão fofinho - o tom da voz de Claire não tinha intenção de provocar ou humilhar, havia ali uma admiração e excitação com a situação. E isso fez com que Rafael se sentisse bem consigo mesmo e relaxasse totalmente.

 

- Tenho que admitir que você está um mulherão assim desse tamanho. Deslumbrante - eles se beijaram novamente e Rafael deu um pulo quando a mão dela apertou as coxas dele com firmeza.

 

- Vou cuidar de você hoje, meu baixinho. - ela enfiou a mão por dentro da camisa dele e as unhas arranharam gentilmente do torax até a barriga.

 

- Posso descer do seu colo?

 

- Nem pensar. A menos que você diga que está odiando e que quer que eu vá embora, eu vou explorar as possibilidades o máximo que eu puder. Aceite a situação e se divirta, tire o melhor dela.

 

- Você tem razão. Em vez de ficar lamentando, o melhor é viver a experiencia tirando o máximo.

 

- Esse é meu garoto - disse ela rindo e passando o braço por debaixo das pernas e das costas de Rafael e levantando ele para dar várias mordidas carinhosas na barriga.

 

- Para! Para! Sua maluca - disse rindo enquanto era colocado de novo sentado nas coxas esculturais. - Você cortou o clima romântico.

 

- Não se preocupe querido, daqui a pouco eu faço o clima voltar e vou sacudir esse seu mundinho - Claire sorriu confiante e flexionou os pés fazendo Rafael subir e descer em seu colo algumas vezes. - Você está tão levinho Rafa. Qual seu peso?

 

- Vinte e três quilos e setecentas gramas.

 

- Uau! Só isso? - Rafael balançou a cabeça casualmente confirmando e ela continuou. - E como suas roupas estão tão certinhas?

 

- A CEO da Whotech mandou fazer versões da roupa para todos os tamanhos. Ela também encomendou 5 versões de casa para quando eu estiver entre 20 centímetros e 3 centímetros.

 

- Posso ver as casas? - os olhos da ex-namorada brilharam como os de uma criança em uma loja de brinquedos.

 

- Elas não ficaram prontas ainda. Mas posso te mostrar as roupas. Na verdade são todas iguais a essa, só muda o tamanho.

 

- Por favor, me traz as menorzinhas para eu ver - Claire colocou seu ex-namorado em pé e deu um tapa em sua bunda para incentivá-lo a andar depressa.

 

- Que mão pesada - reclamou Rafael em tom de brincadeira enquanto ia buscar as roupas.

 

- Desculpa amorzinho, vou tomar cuidado para não te machucar… muito.

 

Poucos minutos depois Rafael voltou com a pacotes pequenos. Claire fez vários sons afetados mostrando que estava se derretendo diante de tanta fofura. Colocou as roupas para quando ele estivesse com 12 centimetros desdobradas em sua coxa direita. As roupas para quando ele estivesse com 4 centímetros espalhou na palma da mão, enquanto o dedo da outra mão ajeitava elas. A visão dela brincando com as roupas deixou Rafael com um sentimento que ele não soube classificar, algo que não era totalmente ruim.

 

- Só estou vendo as meias, cade os sapatinhos? - perguntou ela segurando maravilhada a meia com a pontinha das unhas.

 

- Me disseram que os sapatos são mais complexos de fazer, mas que ia tentar fazer para meu tamanho mínimo. Pelo menos a sola das meias tem um reforço que protege um pouco.

 

- Sabe, não me parece certo deixar você nesse momento. Talvez você devesse vir comigo. Vou ganhar muito bem e aposto que você não come muito. É melhor do que ficar aqui com uma desconhecida.

 

- Por mais tentador que seja, preciso ficar aqui por conta do laboratório.

 

- E se eu falar com a July e pedir mais um mês ou dois? Ou talvez combinar de vir todo fim de semana? Eu podia cuidar de você, ajudar com o stress, te manter mais feliz - disse ela pensativa, segurando o próprio queixo e batendo o dedo indicador em seus lábios.

 

Rafael considerou por alguns segundos. Seria realmente ótimo, mas ele cedeu a lógica e a realidade - Não ia dar certo?

 

- Porque não? - disse ela fazendo biquinho.

 

- Primeiro não quero atrapalhar seu projeto, você sempre disse que queria ser rica como a July. Esse seu emprego vai te dar dinheiro e abrir um monte de oportunidades, te fazer conhecer pessoas. Embora eu ache meio exagerado esse seu objetivo de vida, se você perde esse trabalho por minha causa, você ia me culpar o resto da vida.

 

- Mas…

 

- Além disso, e o que realmente é o maior obstaculo aqui, A Whotech deixou bem claro que se alguém fora da empresa soubesse, eles podem parar as pesquisas para minha cura. Não era para você saber, você não pode falar disso para ninguém e ninguém pode saber que você conhece toda a história. Ninguém pode saber que você me viu assim.

 

- Entendo, você tem razão - disse ela após um suspiro de desânimo. - Mas vamos combinar o seguinte. Posso não ser mais sua namorada, mas se as coisas ficarem ruins, você me avisa que venho aqui e te levo comigo.

 

- Se você não estiver arranjado outro, não é? - provocou ele.

 

- Não vou dizer que não vou sair com ninguém - disse ela rindo. - Mas não quero relacionamento. Se for para ter alguma coisa com alguém, vai ser com você de novo, não importa o seu tamanho.

 

    Isso fez Rafael se sentir bem - A gente vai se falando por e-mail e skipe. Mas não podemos comentar nada sobre meu tamanho nessas conversas, certo? Se a pessoa que vai me acompanhar descobrir que você sabe, pode ser um grande problema para mim na Whotech.

 

    - Certo. E quando a sua babá volta? - disse ela dando risinhos.

 

- A Cientista - Rafael deu enfase na palavra cientista. - que vai acompanhar meu caso, volta depois  de amanhã.

 

- Ótimo. posso ficar até amanhã então - colou as roupinhas na mesa de centro, mas um parzinho de meias ela mostrou para Rafael - E vou levar essas meias de lembrança.

 

- Mas vou precisar delas quando tiver 12 centímetros.

 

    - Você usa um par de tamanho parecido, meia ninguém nem repara - Claire vez uma vozinha doce e dengosa.

 

- Ok, você venceu, leva o par de meias - disse ele balançando a cabeça e achando graça

 

- Eba! - Ela comemorou batendo palminhas e colocando o parzinho de meias na bolsa.  Então se levantou, pegou Rafael e colocou no ombro como se carregasse um saco de batatas e deu um tapinha na bunda de seu ex-namorado. - Vou te levar para o quarto agora. E como você me deu as meias, vou deixar você escolher entre duas histórias para gente brincar.

 

- Quais? - perguntou Rafael enquanto ela já caminhava em direção ao segundo andar da casa. As vezes Claire gostava de apimentar o sexo inventando uma história e interpretando papéis que ela escolhia. Ele achava divertido como ela levava a sério os papéis. E Rafael tinha que admitir que além dela investir no figurino, ela era ótima atriz.

 

- As opções são: 1) Você naufragou em uma ilha com amazonas, onde os homens são fraquinhos e objetos sexuais e uma amazona te raptou. 2) Você será tratado como um  menininho inocente e eu vou cuidar de você docemente, mas forçar você a obedecer a sua “mamãe”, que obviamente vai fazer safadezas com você. - Claire entrou no quarto e jogou o ex-namorado na cama sem muita cerimônia.

 

- Você é doida - disse Rafael gargalhando ao quicar na cama.

 

- Escolhe uma - disse ela em pé na frente da cama, com as mão na cintura e as pernas ligeiramente abertas, como se fosse uma super heroína fazendo pose.

 

- Deixa eu ver… - disse Rafael pensando qual cenário seria mais divertido e sabendo que durante horas ela não iria sair do personagem.


(Na verdade quem vai escolher é você leitor. Diz lá no review qual opção você quer que o Rafael escolha)

 

End Notes:

No próximo capítulo teremos Asame e Steve. Isso vai dar tempo de vocês usarem o review para escolher entre as opções:

A - Rafael escolhe a opção 1 dada pela Claire.

B- Rafael  escolhe a opção 2 dada pela Claire.

C - A história continua a partir do dia seguinte, sem entrar em muitos detalhes sobre como foi a brincadeira deles durante a noite.

Dia 17 - Steve by Russellp
Author's Notes:

Como a história está em português, peço que quem ler me deixe um review para eu saber que continuam lendo. A opinião de vocês é importante.

Dia 17 - Steve

 

    A outra caixa de vidro ficava em frente. Steve olhou o pequeno camundongo branco e achou que ele não parecia tão pequeno. Na verdade Steve poderia facilmente montar naquele camundongo como se fosse um cavalo. A caixa dos dois era idêntica, nada além de um pequeno pote de comida e de água, até os potes eram idênticos.

 

    A imensa porta abriu e Asami entrou na sala e caminhou diretamente para ele.

 

    - Bom dia - disse ele não esperando nenhuma resposta da imensa cientista oriental.

 

    Asami simplesntente colocou a mão na caixa e, usando luvas de borracha, segurou Steve entre os dedos. Era a mesma rotina desde o primeiro dia no laboratório. Steve suspirou, ele sentia falta de muitas coisas, inclusive de contato humano, ele realmente odiava aquelas luvas de borracha. Como em todos os dias ela o pesou em uma balança extremamente sensível e anotou o resultado.

 

    - Deite na régua - disse Asami secamente. Ele obedeceu. Nos dois primeiros dias ele tentou ignorá-la, mas ela simplesmente colou ele com durex para medir. O durex sendo arrancado da pele nua e sensível dele doeu muito, por isso no terceiro dia ele começou a obedecer.

 

    - O espécime mantem o mesmo peso e tamanho - Ela colocou ele dentro da caixa de vidro novamente e levantou a caixa. Steve cambaleou surpreso ali dentro, não só a rotina de exames tinha sido bem menor, como era a primeiro vez que ele era removido da sala particular de Asami para o laboratório onde ficava o resto da equipe.

 

    As três mulheres na sala olharam curiosas quando Asami entrou. Depois de uma criteriosa seleção, elas haviam  sido escolhidas para trabalhar no projeto. Elas tinham sido instruídas sobre quem era Steve, assinado acordos de sigilo e tinham o perfil considerado adequado para situação.

 

- Senhoras, esse é nosso espécime chave para esse projeto - disse a Asami se dirigindo a elas sem olhar para a caixa de vidro onde Steve estava. - Ele não deve ser movido do laboratório e nem mencionado para ninguém, como já falamos várias vezes. Fora isso, vocês podem ter acesso a ele sempre que acharem importante para seus estudos. Coloquem naquela agenda as reservas de horário para manipular o espécime. Por enquanto vou dar 20 minutos com cada uma para que vocês matem sua curiosidade natural e para se familiarizarem com o espécime. depois teremos uma reunião para decidir os próximos passos da nossa pesquisa. Lembrem de como adquirimos esse espécime. Ele estava roubando o laboratório e atacou dois colegas nossos. Antes de virar nossa cobaia, ele era conhecido por ser um grande mentiroso e manipulador. Por isso aconselho a ignorarem e conversarem com ele o mínimo possível. Podem usar a sala dois para isso. Aqui Amy, você vai primeiro, depois a Bianca e por fim a Débora. - disse Asami passando a caixa com Steve para Amy.

 

Steve olhou para Amy que carregava sua caixa de vidro até a sala dois. Apesar de um pouco acima do peso e de ser a mais baixa entre as 4 mulheres do laboratório, ela tinha o rosto muito bonito, e sua mão era delicada. Os braços eram bem mais grossos que de suas colegas e seu rosto um pouco arredondado, mas não havia nenhuma flacidez aparente.

 

- Oi homenzinho - disse Amy após fechar a porta, colocar a caixa de vidro sobra a mesa e aproximar o rosto bem perto da parede de vidro.

 

- Oi… Amy, certo? - respondeu Steve. Há uma semana atrás, ser chamado de "homenzinho"o teria incomodado, mas depois de ser chamado de "espécime" por dias, isso foi uma mudança bem vinda. Ele olhou o enorme sorriso que sua resposta provocou e imaginou que ela era realmente bonita, se fosse um pouquinho mais magra seria o tipo de mulher que Steve adorava. Ela foi pegar um copo de água na mesa de apoio da sala e Steve olhou para as pernas que também eram mais grossas que o convencional, mas totalmente lisinhas e atraentes.

 

- Está com sede homenzinho? - perguntou ela demonstrando uma alegria e animação um pouco acima do normal e dando risadinhas - Como sou boba, dessa distância não consigo escutar sua voz fraquinha.

 

- Estou bem obrigado - repediu ele quando Amy se sentou na frente da caixa de vidro.

 

- Como você bem lembrou, meu nome é Amy. Doutora Amy. Sou médica e veterinária também. Minha função é estudar sua fisiologia ver como seu tamanho afeta seu corpo e possíveis efeitos colaterais.

 

- Veterinária?

 

- Awwww! Não fique ofendido pequenino - disse ela sendo meiga. - Você está em boas mãos. Meus conhecimentos de medicina me ajudam a cuidar de você, mas minha experiência como veterinária me dão prática para mexer um corpos pequeno e delicados.

 

- Faz sentido, é um prazer conhecê-la Amy. - Steve sabia que precisava conquistar a simpatia das pessoas que trabalhavam ali para fazer a situação dele melhorar, ou pelo menos melhorar  sua qualidade de vida. - Mas porque você estudou veterinária e medicina? Porque os dois?

 

- Embora medicina seja minha profissão principal, tenho adoração por bichinhos pequenos. Por isso fiz veterinária também. Ai, não aquento, vem cá - disse ela enfiando a mão na caixa de vidro e segurando Steve entre os dedos, antes de levantá-lo até perto dos olhos.

 

Steve não protestou pois era ótimo sentir o contato com pele humana no lugar da luva de borracha. - Obrigado por não me chamar de espécime.

 

Amy apertou o homenzinho contra a bochecha num gesto afetuoso. - Eu sei que isso é altamente inapropriado, mas Asami diz que você equivale a um animal de laboratório agora, e eu sempre fui afetuosa com os bichinhos. E você é tão fofinho e indefeso. - ela puxou Steve até em frente os olhos e viu que ele parecia chateado. Ela alisou o cabelo dele com a ponta do dedo - Não fica assim. Não quis dizer que você é um bichinho para mim. Apenas estou dizendo o seu status aqui, e você já sabe disso. O que quero dizer é, vou brincar com você e fazer o que eu quiser, mesmo que não pareça apropriado. Se você reclamar para alguém, além de não adiantar nada, vou me chatear com você, você não quer a Amy chateada com você certo?

 

Steve apenas balançou a cabeça confirmando que não.

 

E eu posso contar com seu silêncio, independente do que eu diga e faça certo?

 

- Certo, um pouco de carinho da minha médica é bem vindo - disse ele sorrindo, mas se sentindo apreensivo por dentro.

 

- Delicia de homenzinho. Se não tivessem me dito que você é mentiroso e cafajeste, acho que eu já estava apaixonada.

 

- Fiz coisas erradas, mas não sou como me pintaram. Não sou tão tão mal assim. Além disso, uma experiência assim muda a gente.

 

- Vamos ver homenzinho, vamos ver. Mas agora vamos examinar você, cada pedacinho.



    Após 20 minutos Amy saiu e Bianca entrou se sentando na frente da pequena pessoa. Bianca tinha um nariz longo e fino e traços que entregavam sua descendência grega.

 

    - Ola Steve, eu sou a doutora Bianca. Você gostaria que eu te tirasse dessa caixa de vidro e de colocasse sobre a mesa?

 

    - Desde que isso aconteceu, você é a primeira pessoa que fala comigo normalmente, como se eu fosse uma pessoa. - Steve estava legitimamente surpreso, talvez as pessoas da equipe da Asami pudessem tornar sua estadia no laboratório mais suportável.

 

    - Mas você é uma pessoa não é? - perguntou Bianca tirando um caderno e uma caneta da bolsa.

 

    - Já estava esquecendo que era - disse ele brincando, mas Bianca não riu, apenas anotou algo no caderno.

 

    - Imagino que isso tudo seja extremamente estressante para você, posso chamá-lo de Steve, certo?

 

    - Fique a vontade. Não estou reclamando, mas porque está me tratando com tanta consideração?

 

    - Steve, sou psicóloga e meu trabalho aqui é estudar o impacto da redução de tamanho no comportamento e na psique das pessoas. Entender melhor os impactos da redução e como o ser humano se adapta a isso. Isso faz de mim, entre outras coisas, sua psicóloga.

 

    - E se eu não quiser fazer terapia? - ele perguntou novamente tentando fazer uma piada.

 

    - Para que eu possa analisar os efeitos de ser miniaturizado em uma pessoa, eu preciso fazer alguns experimentos, mas antes de tudo, eu preciso que o objeto do meu estudo seja uma pessoa, e não um animal ou um objeto. Por isso, ao me ajudar e conversar comigo, você ajuda a si mesmo. Não apenas pelos benefícios da terapia, mas porque vou defender condições minimas de dignidade para você. Por outro lado, se você não colaborar com meu trabalho, você não vai ter valor para mim, e será tratado como Asami já vê você, um rato de laboratório. - a voz de Bianca era neutra e acertiva.

 

    - Pode contar comigo. Vai ser bom ter você como amiga.

 

    - Não se deixe enganar Steve. Você pode e deve confiar em mim, e vou trazer algumas melhorias na sua situação. Vou poder te ajudar de algumas maneiras, mas não sou sua amiga. Vou fazer testes e experiências que você pode não gostar. Mas nunca nada pessoal contra você. Na maioria das vezes serei uma aliada importante para você, e sua saúde mental é algo que ambos queremos.

 

- Compreendo. Obrigado doutora.

 

- De nada Steve, agora eu gostaria de te escutar o que você está sentindo. Pode falar do que quiser. - Bianca cruzou as pernas e pegou seu bloco.



Quando Débora entrou, Steve pensou na personagem da capa do filme Pulp Fiction. O mesmo cabelo preto com franja, o rosto parecido, apenas um pouco mais velha, Steve estimou que ela tinha por volta de 35 anos. Ela se sentou e ficou apenas olhando por quase 20 segundos. Sem dizer uma palavra.

 

- Seu nome é Débora, certo? Se a Amy é médica e a Bianca é psicóloga, qual seu papel nesse projeto - disse Steve tentando ser simpático.

 

- Eu sou cientista adjunta e não fale comigo como se fossemos amigos, eu não gosto de você - disse ela secamente apontando o dedo quase no rosto dele. Steve deu uns passos para trás.

 

Sorrindo com a reação do homenzinho, Débora o tirou da caixa de vidro segurando ele entre o polegar e indicador em frente sua boca. Os dentes brancos e perfeitos a mostra,  num sorriso frio.

 

    - P-porque? Eu não fiz nada para você - Steve se contorcia tentando aliviar a pressão dos dedos a sua volta. Não chegava a doer, mas a pressão era grande o suficiente para incomodar bastante.

 

- Normalmente não gosto de homens em geral. Existem uns poucos que merecem alguma consideração, mas o mundo seria melhor com todos sendo do seu tamanho. E no seu caso, eu tenho alguns motivos para gostar ainda menos de você. É bom ver você se debatendo como uma inseto.

 

- O que exatamente você acha que eu fiz? - a voz de Steve saiu mais aguda, pela pressão que os dedos dela faziam em seu corpo.

 

- Posso até perder meu emprego - disse ela ignorando a pergunta. - Mas acho que vou engolir você vivo. - Débora colocou os dedos dentro da boca segurando o homenzinho em frente sua garganta.

 

- Não! Espera! Me tira daqui, não faz isso - Steve começou a gritar por socorro. Os punhos socando os dedos imensos. Ele olhou a parte de trás dos dentes brancos e perfeitos, a língua enorme logo abaixo dos seus pés, sentiu o ar úmido. A luz que entrava pela boca permitia que ele visse o abismo na sua frente, que era a garganta da cientista. Lutou em panico por quase um minuto, esperando a qualquer momento ser solto e devorado vivo, mas nada aconteceu. Ela ficou apenas segurando ele ali, bem dentro da boca, mas sem tocar em nada lá dentro. Então lentamente ela trouxe ele novamente para fora.

 

- N-ão me coma - implorou Steve tremendo entre os dedos macios. O sorriso ainda maior da gigante a sua frente apenas o fez temer mais pela própria vida.  

 

- Mas eu vou te engolir Steve. Vou te colcar dentro da minha boca por uns 10 minutos, deixar você sabendo que em algum momento você vai descer pela minha garganta, ainda vivo, sentindo meus músculos levando você até meu estômago, onde você vai morrer sozinho e com dor. Seu corpo digerido, nunca vai ser encontrado. Sua existência apagada do mundo.

 

- N-não, por favor. Eu… eu imploro, eu faço qualquer coisa que você quiser - as lágrimas de medo e desespero escorreram pelo rosto dele enquanto o corpinho tremia.

 

Débora gargalhou - Olha como você é patético. Pois saiba que vou fazer exatamente isso que eu disse, mas não hoje. Precisamos de você por enquanto. Existem uns poucos homens que gosto, Rafael é um deles. Lembra do Rafael, que está encolhendo por culpa do seu ataque ao nosso laboratório? Não é justo ele ficar pequeno em um mundo que tem tantos homens ruins no tamanho normal. Já que por enquanto você é nossa única cobaia, não vou prejudicar a pesquisa e o Rafael por sua causa. Mas tenha certeza de uma coisa, em algum momento no futuro, vou fazer exatamente o que eu disse. Quero que você pense nisso todos os dias. É uma promessa que eu te faço, eu vou te devorar vivo um dia.

 

Steve não conseguiu ficar em pé quando foi colocado de volta na caixa de vidro, as pernas estavam bambas. Olhou mais uma vez para Débora, que mantinha o mesmo sorriso de quem estava adorando vê-lo naquele estado.

 

- E se eu souber que você contou sobre nossa conversa para alguém - disse Débora se levantando da cadeira. - Vai ser sua sentença de morte, vou te devorar no mesmo dia, não importa o estágio do projeto. E vai ser fácil, porque ninguém vai acreditar em você. Eu tenho e continuarei a ter acesso total a você. Estamos entendidos?

 

Steve olhou para cima sem conseguir falar.

 

Dédora colocou a mão dentro da caixa de vidro e com um movimento simples do dedo,sua unha atingiu o homenzinho no peito fazendo ele cair de costas. - Estamos... entendidos? - Perguntou de novo dizendo as palavras lentamente para enfatizar.


Steve apenas balançou a cabeça afirmativamente. Viu então a gigante sair da sala e engatinhou até o canto da caixa de vidro, sentou abraçando os próprios joelhos e ficou ali.

End Notes:

O próximo capitulo será sobre Rafael. Mas ainda vou levar uns dias para começar a escrevê-lo. Por isso continuem votando no cenário que Rafael irá escolher.

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