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Ela me olhava com desprezo, o que me surpreendeu e antes nos dávamos bem, tivemos até um pequeno romance, talvez pelo fato de eu estar "normal" e ela enorme. Ela tinha perdido a estima por mim, não sabia que ela tinha dinheiro para tanto, nem que tinha casado com um ricasso, aliás como eu precisava crescer com os alunos? ou será que a diretora estava patrocinando todas as professoras doses de tudo esceto eu? A professora Aline era bonita, tinha mãos pálidas, unhas cortads e meio roídas, um corpo belo e aproximadamente 1,70 no tamanho normal, agora passava dos 11 metros com facilidade.

 

Só ouvi a diretora dizer

 

"Espere um pouco professor já atendo você" e saí.

 

Os maiores primeiro imaginei. Sempre tinha problemas com classe e a diretora conversava comigo quando estava no mesmo nível com tamanho eu nunca tive problemas, ao menos até então. A porta se abriu e a professora Aline saiu, sem dar a mínima (e no caso o mínimo era eu) bola, para mim. Pedi licença e entrei.

 

"Fique aí por favor professor se chegar mais perto o perderei de vista" só faltava ela falar que poderia me pisar.

 

"Gostaria de falar com a mãe de Melina da classe em que dou aula"

"E que motivo para eu cientisar a mãe dela" "Insubordinação e baderna"

 

"Humm ok, vou fazer a ligação amanhã falarás com ela" pensei até que ela falaria que iria investir em mim, talvez no fundo essa fosse até a minha intenção. "Obrigado" agradeci e saí da sua sala. Era bem possível da saída da escola estar cheia, então abaixei a cabeça e saí correndo desviando de tudo que não queria nem identificar. Só não sabia se os animais também eram maiores, peguei meu carro e fui a via alternativa até em casa.

 

"Ao menos se fazem casas para nós moradia não é mais um problema" pensei. Liguei a televisão, era um comercial novo da pharmacom sobre o DNAH 3000. Mostrava um homem comum, colocando uma roupa social, arrumando a gravata, terno, indo para a garagem e pegar o seu carro e sair. Ele dirigia por segundos até ser parado por um salto alto enorme e a câmera focava no pé do corpo escutural da loira "oxigenada" e aparecia

 

"Seja alfa, seja rico, seja dominante, use DNAH 3000" e logo abaixo comercial com modelos reais. Depois dessa nada me restava a não ser dormir. O pé de uma mulher comum já era do tamanho de um carro, com o crescimento deles que pararia amanhã com certeza o de uma criança da aula seria no mínimo igual. Acordei fui televisão e ainda era o mesmo comercial, com o sapato de salto alto gigante parando o carro. Lendo agora a propaganda parecia que o bem sucedido e rico era ele, mas depois a mulher de corpo escultural bloqueando seu caminho e não fazendo nada enquanto ele ia para o trabalho parecia fazer tudo perder. Peguei minhas coisas, meu carro e saí.

 

Cheguei, e estacionei, e pensei se academias (como era professor de educação física) os equipamentos acompanhavam o crescimento dos praticantes, assim como as outras coisas cresciam. Agora como já havia dito antes os carros eram separados por tamanho já que uma roda dela poderia esmagar o meu comigo dentro. O lugar dos carros "maiores" era perto da saída, ouvi passos ao longe e uma conversa assim "O que será que seu professor quer comigo, espero que não seja nada demais" Devia ser a mãe de Melina.

 

Nem havia visto o tamanho dela, nem queria ver também ao menos até a entrevista. Fui correndo até a entrada de serviço e cheguei para aula. As carteiras estavam ainda mais altas do que ontem! Pelo que estimei, de 10 eles deveriam ter pulado para 13 no mínimo! O sinal tocou e eles entraram. Os pés deles deveriam ter em média de 1,80 a 2 metros, e isso comparado ao meu 1,72. Comecei a aula vendo que Melina não estava muito feliz com a situação.

 

"Bom dia"

 

"Bom dia professor" "A minha primeira pergunta de preceptor é, o que acham do estacionamento feito pelo governo (que eu comemorava apesar de crer que não duraria tanto) da venda de produtos para vocês ficarem assim colossais"

 

"Olha professor acho perda de tempo. Se temos dinheiro deveríamos saber gastar, ou decidir como gastar como quiser, tem gente que gasta com drogas, somos livres e deveríamos ser para crescer também, somos assim porque podemos comprar"

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