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Author's Chapter Notes:

Por favor comentem e deem sugestões :D

Antes de sair ela colocou a mão na porta e disse:
"Em breve teremos um professor a altura de vocês" e debochadamente deixando as outras rindo.
A arrumação estava terminada, me coloquei no centro com elas sentadas em volta. Pensei não ter sido uma boa idéia, talvez deixá-las sentadas no chão seria um pouco melhor, me setiria menos intimidado e não me sentia confortável com aquela situação, pensei em como seria bom se parasse por ali, "seria". Era normal ainda mais na alta sociedade de querer "ser" mais que os outros e ali eles era.

"Bem meninas o que estão achando dos rumos da sociedade atual?"
"Bom, já que nós estamos por cima" essa piadinha foi seguida de uma risada de todas que tentaram se conter
"Mas qual a visão que vocês tem das pessoas, bom assim como eu?"
"Normal"
"Não nos acham inferiores por ganhar menos e consequentemente sermos menores que vocês?"

Isso já estava se tornando pessoal era quase um desabafo, porém procurei deixar o mais natural possível
"Em alguns casos sim professor, não queremos nos relacionar com alguém de uma classe mais baixa (e é baixa mesmo) que a nossa é de família querer perpetuar a nossa riqueza"
"O socialismo não está com nada para vocês" eu disse arrancando risada delas

"Vocês moram em casas e como são os relacionamentos com os empregados?"
"É bom algumas professor sinto em dizer, mas são maiores que você (nossa até a empregada ganhava hormônio) patrocinamos algumas doses de GH1 para que o serviço não ficasse impossível e também para recepcionar nossos
convidados"
"Mas nem todos tem essa regalia, como eu por exemplo não me quer com seu empregado?" Eu ri junto com elas, mas tinha um fundo de verdade naquele pedido

"Ah não, não sei onde o colocaríamos, além do que perderíamos todos um grande professor bem nem tão grande assim"
Eu realmente tinha esperança que ela aceitasse agora me restava o medo do futuro.
"Ah professor eu os vejo de forma inferior sim, são menores obviamente mais fracos você percebeu isso no jogo
de vôlei e lembre-se que estávamos menores, se fosse hoje desculpa a sinceridade, mas não teria a
"menor" chance.
"Vocês concordam com a ela?"
"Em parte sim veja professor uma perna nossa é maior que você" disse outra se levantando e colocando sua coxa ao lado do meu corpo confirmando sua teoria, os passos dela era muito pesados e as coxas realmente grossas
"Bom é verdade, mas volto a pergunta vocês acham isso justo" nisso a aluna tinha voltado a se sentar.
"Não é justo, mas é a lei, ela permite isso" retrucou outra aluna e prosseguiu, creio que seria uma boa advogada e
das grandes (não perco a piada)

"Acho até interessente a diretora "deixar" (como se eu tivesse escolha), mas só nos mostra realmente que somos diferentes e a inutilidade de pessoas sem recursos (ou pobres) como é a sua origem, mas está na hora de uma crescidinha né professor" e todas riram assim como eu entrei na brincadeira, voltei para a mesa e fiz a chamada. Todas estavam lá, cada ausência era cada vez mais perceptível devido ao tamanho de todas

"Antes do final garotas uma última pergunta, já houve algum acidente entre vocês e alguém menor?"
"Ah eu já esbarrei na minha empregada e a derrubei algumas vezes, pisei no pé do filho dela algumas vezes, mas nós não investimos nele então fica difícil ver, nós somos maiores eles que tem de desviar de nós" Respondeu uma outra aluna

"E se relacionaram com alguém menor (curiosidade sem tamanho isso porque era só uma pergunta)?"
"Dificilmente" responderam em uníssono e riram, e deixavam clara a segregação

"Dispensadas e até amanhã na quadra, aula de handebol" As vi saírem e nem pedi para colocar as carteiras no
lugar, cheguei perto e só com muito esforço conseguia "arrastá-las" "vou deixar assim mesmo" E eu
as via levantarem as carteiras normalmente. Se antes no vôlei eu só a bola crescendo na minha
direção nem poderia participar dos jogos. Comigo tudo seria mais fácil para elas, e de certa
forma mais fácil da aprendizagem. Será que conseguiria um professor a altura delas, será que
investiram em mim? Era o que eu pensava enquanto pegava meu carro e voltava para minha casa.

Ainda bem que não cresci, e via por um lado que não tive de gastar com reformas, enquanto os
outros e ricos tinam de fazê-las quase que diariamente. Cheguei, sentei na minha confortável
poutrona de couro (é eu até que morava bem só não tinha 100 mil para dar numa tacada só) e liguei
a TV. O jornal estava começando e lembrei de fazer a comida. Foi rápido logo estava com o prato
na frente da tela para ver o jornal (tinha medo de pedir uma pizza e ver uma ou um entregador
gigante) O jornal começou com a programação de sempre esporte, depois política e outros assuntos,
mas nada das mudanças que estavam acontecendo, será que só eu que estava vendo isso. Aí a
repórter que não sabia se era grande ou havia tomado os hormônios ou fatores de crescimento já
que tudo na bancada era proporcional disse "Agora um aviso de um de nossos patrocinadores" ela
disse e logo em seguida começou um anúnio e pelas cores e logo já sabia que era da Pharmacon
dizia o seguinte:

"Para quê crescer 10 cm com GH1 (eles podiam citar o produtor e sofrer um baita processo com isso) e conttinuar como a maoiria da população (os conmentários estavam ficando cada vez mais discriminatórios e totalitários) ou 30 com GH2? Ainda mais 60 com FH1 se você pode crescer metros com FH2? Entre no site e consulte nossos preços" Nossa metros! Já estava me imaginando olhando para as alunas amanhã. A bola de handebol deveria ser como uma bola de gude para elas se tomassem isso.

A minha esperança era que como era pedido pela internet talvez não chegasse logo. Fui ao site para ver quanto custava. A minha internet não era das melhores, logo o site empacou algumas vezes. Naturalmente congestionado, até que finalmente quando consegui acessar a parte que dizia o preço citava "apenas 500 mil dólares" "apenas!? (eu nem podia, talvez pudesse dar a desculpa que estava guardando para o próximo e mais forte) Teria de trabalhar 10
anos sem gastar nada e ainda ganhar na loteria para comprar uma única dose. Depois vi uma coisa que me assustou ainda mais que o preço (tudo bem eu era pão duro e mão de vaca), era a proporção das pessoas que tomavam os diferentes produtos no mercado quem tomasse o GH1 ficaria na altura do quadril de quem tomasse o FH2. Quem consumisse o GH2 ficaria na altura do abdome de quem conseguisse o FH2, quem se utiuliza do FH1 ficaria na altura dos seios ou busto de quem tomasse o FH2. Eu me perguntei "E quem não toma nada" na última parte da estatística eu estaria a altura dos "joelhos" de quem toma o FH2.

A aula de amanhã ia ser interessante para um fetichista, mas não para um professor como eu É como dizem cuidado com o que deseja o sonho de uns é o pesadelo de outros. No outro dia acordei cedo, fui fazer o café e já deixie a televisão ligada, nela haviam várias propagandas direcionadas a várias idades sobre o FH2, numa duas crianças
aparentemente normais recém nascidas e com o distanciamento da câmera um tinha o dobro do tamanho
da outra, depois uma criança de aproximadamente 10 anos tentando pegar uma árvore tenta alcançar
uma fruta e aparecia uma outra criança bem maior e tirava a fruta da copa da árvore e comia. Depois numa balada em que garotas dançavam e uma excepcionalmente maior aparecia e começava a chamar mais atenção e fora rodeadas de garotas da mesma altura. E por fim uma mulher com roupa social de negócios sendo promovida e cumprimentada em detrimento de uma que batia na cintura dela.
"Nossa parece até a diretora"

E era realmente ela mesma participando do comercial, depois vinha o anúncio "Seja grande na vida, faça história FH2" Peguei o meu carro e fui ao colégio. Ao chegar lá já havia escadas quase que finalizando uma reforma no portão, que deveria ter 7 ou 8 metros!

Se chegassem a essa altura o que iriam achar de nós ou pior de mim. Passei olhando para cima e
tropecei em algo. Já imaginava a diretora pelo tamanho do pé (e se fizesse algo de errado com
ela, ela poderia e teria condição de me torutrar e eu não poderia me defender).

Vi o que era um chinelo de criança, era a garota que vi há alguns dias atrás. Era gigante, era a primeira vez que
usava essa palavra, mas realmente era o que ela era em relação a mim. Batia na altura do meio das
coxas dela e com apenas 10 anos. Podia passar por baixo das pernas dela sem dificuldade. Corri
para clase, nem queria ver a mãe dela. Lá havia um bilhete da diretora ela não queria me ver era
verdade ela queria me medir. Fui lá na sala, ao entrar percebi que tudo estava na proporção de quem usava o FH2, inclusive a própria diretora. Ao entrar já temeroso perguntei

"A senhora queria me ver?" Ela apoiou os cotovelos sobre a mesa e disse

"Não só eu, aliás que indelicadeza professor conheça a professora Juliana" Mal havia olhado para a cadeira onde deveria sentar. Vi uma mulata de tênis, meias e um short curtíssimo, com coxas esculturais, um tronco
curto e seios volumoso e um rosto que pelo jeito não ia muito com a minha lata. Ela também havia usado o FH2 era tão grande quanto a diretora. Não sabia que estagiários sustentados pelos pais, e professores de educação física tinham cassife para comprar o tal fator, ou será que a Diretora tinha patrocinado isso de certa maneira me forçando a pedir as contas por não ter mais condições de trabalho?
"Bo bo bom dia Pro, Profª Juliana" gaguejei, ela nem se levantou, mas olhou com um desdém considerável
"Bom dia" e voltou seu olhar para a diretora
"Você conta a ele ou eu conto?"
"Eu conto, professor lembra quando eu disse que seria ou as alunas teriam uma professora a altura
delas? Então eu consegui, agora você será assistente dela"
Eu havia ouvido bem, ela havia acabado de chegar e já tinha subido ao meu cargo, eu nunca tiva uma ou um assistente e ela recém contratada teria um ou para ela menos de uma metade de um "eu".
Ela deve ter visto a cara que eu fiz ao receber a notícia, se levantou e se colocou na minha frente imponentemente e colocou as mãos na cintura

"Porque algum problema professor?"
"N, n, não"
A diretora se levantou e colocou-se ao lado dela
"Vamos acalmar os ânimos, tudo bem que a notícia era uma surpresa para ele apesar de já estarmos nos acertando a um tempo. Começamos com o pé esquerdo, mas vamos colocar uma pedra nisso"
"Mesmo porque se eu começar com o pé errado eu acabo com ele não professor?" o pedido de confirmção era a pior coisa.
Com uma ao lado da outra percebi que Juliana ainda era mais alta que a diretora e ela estava de saltos. Eu batia bem á altura dos joelhos dela.

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