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     Alguns segundos se passaram, até Lucas entender oque tinha acontecido, sabe se lá porque, mais a garota tinha apontado e usado seus poderes pra pilha de roupas que ele estava, e ele tinha sido atingido também.Ela o tinha transformado em algo, ele não fazia idéia de o que.Quando ele tinha sido o ursinho, ele podia enxergar normalmente, agora no entanto parecia que sua visão estava por detrás de uma cortina vermelha.

         Infelizmente a garota não lhe deu muito tempo pra pensar em oque era a cortina vermelha que derrepente se afastou do rosto dele liberando sua visão.Ele então viu o belo rosto dela, e em seguida ele sentiu todo seu corpo esticar de uma forma um tantoo dolorosa, mas segurou um grito.E ele pôde ver todo o comprimento da perna nua da moça enquanto descia quase até o chão.

     Julie jogou seu piajama na cama e logo depois sua toalha molhada, segurou sua nova calcinha com os dedos em ambos os lados, deu a esticadinha que costumava dar para testar os elásticos e sem cerimônias começou a coloca-la.

     Lucas distraído com a visão das pernas, e ainda tentando pensar em como explicar pra Julie oque estava fazendo no closet dela, a noite enquanto ela estava nua e sozinha no quarto, foi trazido de volta à pensar em sua situação quando sua descida cessou, e ele começou a subir.Tudo ocorreu em segundos, mas para ele parecia em cãmera lenta.

     Logo que começou a subir ele sentiu um pedaço dele roçar na pele de Julie, e a subida fez com que ele automaticamente tentasse olhar para a direção na qual estava indo, e foi ai que ele viu.Os belos lábios inferiores da moça, pareciam ter sido desenhados por algum artista tamanha perfeição.A pelugem acima era cortada de forma a ser bem curtinha.Era incrível ver que até ali ela era perfeita, e que ele estava tendo uma visão privilegiada disso.

     Enquanto seu rosto se aproximava e ele admirava a espiadinha, foi que ele finalmente se perguntou o porque de estar vendo aquilo, daquele angulo.E antes de conseguir pensar em qualquer coisa seu rosto finalmente se chocou exatamente contra os grandes lábiose sua visão foi confinada a encarar apenas a textura rosada deles e a pelugem escura nos arredores.Seu corpo estava todo esticado ao redor de algo morno, Julie.Seu rosto estava esticado ao redor da vagina dela, ele conseguia sentir seu corpo ao redor de cada pequena curva da genitália dela, e lembrou do dia em que viu os lábios marcando a calcinha apertada quando ele foi um ursinho.

     A ficha finalmente caiu, ele ERA a calcinha apertada agora.MERDA, merda, merda.Oque fazer agora, se ja estava dificil de se explicar antes, agora seria imposssível.Como contar pra ela que ele invadiu sua casa e se escondeu no meio das roupas dela, e que em seguida não só a viu nua, como praticamente beijou suas partes íntimas.

     Ele foi subitamente retirado de seus pensamentos quando um dedo entrou em sua visão, o esticou, e soltou, fazendo um "Slapt" da cara dele na buceta dela.O único problema de calcinhas novas, era que as vezes precisavam ficar sendo ajeitadas, pensou Julie ao dar uma puxadinha na que estava usando.

    Isso é ridículo, Lucas pensou rindo um pouco de sua situação.Estou fazendo papel de roupa íntima de mulher, ela quase me matou de dor com apenas um dedinho, e ainda fui espancado pela virilha dela como se tomasse um soco, e isso foi apenas uma ajeitadinha de calcinha pra ela.Ela poderia me matar usando apenas uma mão se quisesse.

     Pensar nesse tipo de coisa não ia ajudar, ele precisava falar com Julie, e urgente, mas como?Falar oque?Chamar ela de godzilla custou ele uma noite como pelúcia, imagina isso, claro que parte disso não era culpa dele, mas sabe-se lá como ela ia reagir.Então ele derrepente sentiu todo o seu corpo se contorcer, ele conseguia sentir em seu corpo todo qualquer mínimo movimento que ela fazia ao andar, os quadris dela mandavam, e ele obedecia dançando junto a cada passo.

     Sua "pele" subtamente esticou, pressionando seu rosto mais ainda contra a vulva de Julie, pela primeira vez ele se deu conta que consegui sentir o suave cheiro do sabonete que ela havia usado, ele se surpreendeu por não ter sentido antes, tamanha a força do arona nos seus sentidos, era quase como sentir o gosto, ou era o gosto, ele prefiria não pensar nisso, sua situação ja era esquisita o bastante.

     Julie agora vestida se sentou na cama, checou suas últimas mensagens no celular, programou o despertador e se deitou.Lucas por sua vez, não fazia idéia de que ela já estava se preparando pra dormir, e ainda estava no dilema de como avisa-la que estava vestindo ele.

    Ele totalmente absorto na formulação do seu discurso finalmente tomou coragem e disse mais rápido que um locutor de futebol."Julie, me ajuda, foi um acidente, eu so queria te dar um susto você acabou me transformando sem querer e eu fiquei com vergonha de te contar...juro que foi sem querer".

     Segundos que pareceram eternidade se passaram, até que Lucas teve sua resposta em forma de um rugido.

     Julie tinha tido um dia cheio, e amanhã não seria diferente.Ela não dormiu, ela desmaiou ao tocar o travesseiro, e caiu num sono pesado.

"ZzzzZZZZzzzZZz".

     Lucas sentiu um frio na espinha de medo ao ouvir oque achou ser um rugido de raiva, e ficou aliviado ao perceber que era apenas o ronco da moça.Ele nunca tinha se dado conta de que tinha tanto medo assim dela, talvez fosse sua situação um tanto quanto vulnerável no momento, mas ele realmente ficou mais feliz em ficar obrigado a fazer o papel ridículo de calcinha até ela acordar do que em realmente irritar ela do jeito que ele achou que havia irritado.

     Pela manhã ele explicaria toda a situação.

     O sono dela se mostrou novamente bem conturbado, alguns momentos ele estava quase confortável, quando ela estava de lado, ou deitada de costas.Mas ao que parecia ela realmente se sentia mais confortável deitada de barriga pra baixo, ele mesmo sem precisar respirar se sentia sufocado, e quente, meu deus, como era quente la embaixo.

     As vezes a mão dela vinha fazer-lhe uma visita, dando uma coçadinha na nuca dele, esfregando seu rosto nos pelos pubianos dela.As vezes ele tomava um forte puxão dos dedos dela em forma de pinça e dava de cara com extrema violencia com seus agora vizinhos lábios.Dormindo ela parecia ter menos preocupação com o "bem estar" de sua roupa intima do que acordada, as ultimas puxadas pareciam que iam arrebentar Lucas.

     E mesmo isso, não foi nem de longe o mais humilhante da noite.Ele estava sufocado embaixo da garota, quando começou a sentir ainda mais calor.Ja não bastava ser quente e sufocante aqui embaixo ainda tinha que piorar?Por que estava tão quente assim.Ele não precisou esperar muito por uma resposta.

     Julie costumava dormir com um travesseiro entre as pernas, travesseiro esse qua agora estava embaixo dela.Ela estava tendo um sonho bem agradável com um carinha que ela conhecia.Seu reflexo enquanto desacordada foi de roçar no travesseiro, para frente, e pra trás, pra frente e pra trás...

     Lucas entrou em desespero quando viu os movimentos ritmicos que esfregavam sua cara lá embaixo, algo estava muito errado, não...não podia estar acontecendo oque ele achava que estava acontecendo.E novamente o corpo dela foi quem o respondeu, algo começou a escorrer dos grandes lábios, algo gosmento e grudento.Não, não podia ser, não...isso não.Mesmo ainda em negação, ele tinha certeza.Ela estava excitada, e a região começou a ficar um tanto quando humida.

     Ele finalmente chegou a conclusão que sim, não era apenas cheiro forte que ele sentia, esse tempo todo, ele estava sentindo também o gosto dela, que até o momento era de sabonete.Agora o gosto era outro, ele estava se sentindo enojado, tentava fechar a "boca", mas não adiantava, o liquido escorria nele impregnando ele com aquele sabor.

     Logo ele se sentiu espremido entre dois dedos.Não, não eram dois dedos, o outro era pequeno demais pra ser um dedo."PORRA não acredito que ela ta se masturbando...comigo aqui...JULIE, ACORDDDDAAAAAAA".

     Não adiantou, enquanto isso a menina continuava com seu sonho agradavel, parecia tão real, os dois transando, ela quase no climax.

    Embora fosse apenas uma pequena poça de gozo na calcinha da moça, parecia para Lucas que ele estava tomando um copo inteiro.E aquela festa frenética do dedo dela esfregando-o contra o clitoris não melhorava a situação.

     Derrepente um som de alarme tocou ao fundo.E agora acordou pulando, sem nem perceber oque estava fazendo.Julie odiava acordar cedo, então sempre colocava o despertador pra tocar de modo a ter poucos minutos pra se arrumar e sair.Ela se arrumava que nem uma desesperada, mas raramente se atrasava.Então quando o alarme do celular tocava, ela ja pulava correndo pra se arrumar.

    Porém aquele toque não era do alarme.Lucas esperou ansiosamente enquanto a menina atendia o celular com um "Alô".

    Alguns minutos se passaram, com Julie dando apenas respostas automaticas do tipo "sim", "entendo", "ok".Enquanto isso Lucas ja preparava seu discurso, ja se preparava pra pedir desculpas, e ja se preparava para ser realmente castigado(mais do que ja havio sido).Pela serenidade na voz dela, ela se não estava de bom humor, estava ao menos tranquila, e isso era bom pra ele.

     Julie continuava respondendo monotonamente pelo celular, quando Lucas ouviu um "Tudo bem, tchau...e obrigada por me avisar".Pronto era agora a hora de contar pra ela.Ele estava pensando quando.

"AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARGH, EU NÃO ACREDITO QUE AQUELE FILHO DA PUTA FEZ ISSO".

     Era a voz de Julie, e em seguida um barulho de algo quebrando, Lucas não precisava ser um genio pra saber que foi o celular acertando a parede.Lucas reconsiderou imediatamente falar com ela nesse momento.

"EU NÃO ACREDITO, EU NÃO ACREDITO...EU VOU MATAR ELE"

   Lucas agora tinha certeza em NÂO falar nada agora.Sim ele estava melado, e com aquele gosto na boca, mas falar com ela agora, so ia piorar em 100vezes a situação.Ela provavelmente iria tomar banho e deixa-lo largado no banheiro.Quando ela voltasse pra catar as roupas sujas de lá, ele contaria tudo.Se por um acaso ela decidi-se lava-lo agora, ele teria que se arriscar e contar tudo agora.

     Novamente desperto de seus pensamentos Lucas sentiu uma puxadinha nele, agora no entanto sua cara estava grudada, e foi como se arrancassem um durex dela, em seguida "splat" e ele novamente estava aderido à vulva.

     Em seguida alguns minutos de movimentação, ele esperava ansiosamente pra ver a luz do dia novamente.Ela estava andando agora, provavelmente indo pro banheiro.Foi quando ele ouviu barulho de porta batendo.Finalmente, mas, Julie mora sozinha, ela não tem por que fechar a porta do banheiro...a não ser que...

    Lucas tentou contar os passos dela pelo movimento, e pelos calculos dele, eles ja haviam percorrido 10 vezes a distancia da porta do banheiro ao chuveiro.Ela havia definitivamente saido de casa.

 

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